sábado, abril 30, 2011

Apresentação do projeto - estudo das folhas

Classificação das folhas
          Quanto ao habitat
          Quanto à constituição
          Quanto à composição
          Quanto ao recorte
          Quanto à duração
          Quanto à forma do limbo
          Quanto às nervuras

Constituição de uma folha
Bainha: porção da folha que faz a ligação com o caule.
Pecíolo: eixo que suporta a superfície da folha.
Limbo: superfície da folha.
Página Superior: face voltada para o sol.
Página Inferior: face oposta ao sol.
Margem: linha que limita o limbo.
Nervuras: canais condutores (salientes) existentes no limbo.

Quanto ao habitat
Folhas aéreas: são folhas que existem no exterior da terra. Ex: jacinto-de-água
Folhas subterrâneas: são folhas situadas no interior da terra. Ex: cebola
Folhas aquáticas: são folhas que se encontram dentro de água. Ex: videira

Quanto à constituição
Folhas completas: são folhas que têm todos os constituintes – pecíolo, limbo, estípula e bainha.
Folhas incompletas: são folhas que lhes faltam constituintes – pecíolo, limbo e estípula.

Composição das folhas
Folhas simples: são folhas que têm apenas um limbo. Ex: quina do cerrado
Folhas compostas: são folhas com vários limbos unidos a um pecíolo. Ex: seringueira

Quanto ao recorte
Folhas inteiras: são folhas que têm a margem do limbo lisa. Ex: palmeira
Folhas recortadas: são folhas que têm a margem do limbo recortada. Ex: guaimbê-da-folha-ondulada

Duração das folhas
Folhas persistentes: são folhas que não caem. Ex: medronheiro
Folhas caducas: são folhas que caem todos os anos no outono. Ex: cerejeira

Limbo das folhas
Folha arredondada: limbo com forma “redonda”. Ex: Euonymus japonicus
Folha acicular: limbo com forma de “agulha”. Ex: pinheiro-bravo
Forma sagitada: limbo com forma de “seta”. Ex: singonio
Forma codiforme: limbo em forma de “coração”. Ex: amoreira-preta
Forma lanceolada: limbo em forma de “lança”. Ex: Vanilla planiofolia
Folha reniforme: limbo em forma de rim. Ex: hera terrestre ou erva redonda
Forma ovalada: limbo com forma oval. Ex: veigela
Folha orbicular: limbo em forma circular. Ex: Bagassa guianensis

Nervura das folhas
Folha uninérvea: folha aérea com apenas uma nervura. Ex: folha de pinheiro
Folha paralelinérvea: folha aérea com nervuras paralelas. Ex: folha de cana
Folha peninérvea: folha aérea com uma nervura principal e várias secundárias. Ex: folha de laranjeira
Folha palminérvea: folha aérea com várias nervuras principais a saírem da base do limbo. Ex: folha de plátano

Considerações finais
Este projeto foi baseado no trabalho de uma professora chamada Helena Borralho. Seu trabalho prima pela concisão e clareza, no qual pretendo me espelhar nos próximos projetos.

Escola Municipal Campo Alegre
alunos de 3ªa 8ªséries do EF
profª Julieta Miho Yamate


(Atividade 1.8 - Divulgação do projeto)

Pesquisa de campo: estudo das folhas

Este projeto contemplou a flora abundante e variada que circunda a escola.
Primeiramente, os vinte e seis alunos foram divididos em três grupos. Cada grupo coletou diferentes tipos de folhas, observando seu formato e sua conformação. São alunos da 3ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, sob a orientação desta que lhes fala.
Após a coleta, procederam ao arquivamento das folhas em papel Kraft de tamanho 5x1m, por grupo.  Foram coladas com cola escolar.
Por fim, cada grupo pesquisou a classificação das folhas na internet.
Os conteúdos curriculares envolvidos neste projeto permeiam as ciências naturais, a matemática (no que se refere ao formato das folhas e na síntese do trabalho), a sociologia e a educação física.
Esta pesquisa teve a duração de uma manhã de aula.
A princípio, os alunos não se deram conta da importância do trabalho, porque achavam que não houvesse nada de interessante nas árvores e folhagens do cotidiano. Mas após a coleta e colagem das folhas, ficaram espantados com a variedade de forma e tamanho das folhas.
Outra motivação que alavancou este projeto foi o anúncio de que os trabalhos seriam levados para a feira de ciências. Oxalá sejam contemplados com honra e prêmios... Este projeto já representa uma grande conquista para os alunos e igualmente, para a professora.

Atividade 1.7 - Pesquisa por projeto





sexta-feira, abril 29, 2011

A teia da vida

Como deixar de reconhecer os inúmeros benefícios trazidos pelo desenvolvimento tecnológico na sociedade contemporânea? Telefone, televisão, terminais eletrônicos dos bancos e no comércio, internet, tele-medicina, robótica, etc.
O convívio cada vez mais intenso com essas tecnologias transformam, pouco a pouco, a consciência individual e coletiva, a percepção do mundo e os valores e formas de atuação social.
O mesmo ocorre no âmbito educacional, quando se equacionam caminhos para a construção de conhecimentos, que produzam aprendizagens mais significativas. A cada novo conhecimento é necessário um novo paradigma. A cada nova tecnologia, uma nova metodologia.
Assim, a implantação de uma nova tecnologia na escola requer muito mais do que simplesmente, sua instalação física. Uma proposta pedagógica ampla, que contemple a motivação e preparação de professores e que possibilite a interação entre eles, em forma de rede. Uma poderosa rede formada de nós, onde cada nó está em constante extensão.
Na verdade, essa é a visão sistêmica de todos os seres vivos. A vida feita em redes. Usemos e abusemos dessa cultura de rede, onde o ciberespaço é o nosso ambiente de aprendizagem.

atividade 1.6 - Momento de reflexão

quarta-feira, abril 27, 2011

Conhecendo uma experiência

O BARULHO FANTASMA: encarando o medo do desconhecido através da literatura infantil

Autoras: Amanda Barros Teixeira (UF Juiz de Fora) 
               Andréa Vassalo Fagundes

Áreas do conhecimento envolvidas:          
    Literatura (evolução da escrita alfabética)
    Sociologia (papel da interação entre alunos)
    Filosofia (enfrentamento do medo)
    Matemática (metodologia de resolução de problemas)

Estratégias de aula:
    A partir de um livro de literatura infantil, esta aula incentiva a leitura, explorando e trabalhando os diversos medos que as crianças têm.
    As ilustrações, bem como as onomatopeias contidas no livro cativam de forma criativa e alegre, motivando a participação espontânea e geral.

Avaliação:
    A avaliação a ser feita após esta aula engloba um conjunto de observações, quais sejam, se o aluno soube se expressar com criatividade e imaginação no desenho proposto; a participação dos alunos durante as atividades orais; se as crianças entenderam o conceito de onomatopeia e a evolução da escrita dos alunos, através das frases criadas.

Recursos utilizados para a aprendizagem do aluno:
   -Livro “O barulho fantasma” de Sonia Junqueira/ ilustrações Martin
   -Um aparelho de áudio para a apresentação do áudio da história
   -Papel sulfite branco para os alunos desenharem
   -Folha de atividade referente a onomatopeias
   -Livro “Palavrinha ou Palavrão” de Karin Sá Rego/ ilustração de Daniel Kondo

Considerações finais
Identifiquei-me, sobremaneira com esta aula, principalmente pelo seu aspecto dinâmico e alegre, por conta das onomatopeias. O tema sobre o medo do desconhecido é fascinante! Quando participamos nossos medos, uns com os outros, é como se já estivéssemos exorcizando esses medos. Até o medo de expressar umas linhas como estas...

atividade 1.5 - Experiência e sugestões de aulas



terça-feira, abril 12, 2011

Receita do bolo "castera"

Ingredientes
300g açúcar ( 15 colheres de sopa)
230g farinha de trigo (11,5 colheres de sopa)
1/2 colher (chá) fermento em pó
8 ovos
4 colheres (sopa) óleo ( de girassol, canola ou azeite...)
3 colheres (sopa) mel
5 colheres (sopa) leite quente

Modo de fazer
Bata as claras, em neve.
Adicione o açúcar aos poucos, sem parar de bater a mistura.
À parte, adicione mel às gemas.
Adicione esta mistura àquela das claras.
Em seguida, peneire a farinha de trigo com o fermento.
Adicione o óleo.
Por fim, adicione o leite e misture tudo muito bem - delicadamente.
Despeje a massa sobre a forma untada com margarina e polvilhada com farinha de trigo.
Levar ao forno preaquecido, na temperatura ligeiramente acima da média, 200º C, durante 15 minutos.
Reduza a temperatura do forno para média, 150ºC. Termine de assá-lo, por mais 15 minutos.


Esta receita é originária do tempo em que os espanhóis aportaram no Japão, por volta do séc. XV. Daí a influência latina do termo "castera", que dá a conformação do bolo bem alto feito um castelo. Recomendo cortar o açúcar em 50%. Bom apetite!

A tecnologia na minha escola

                                                      

            Na escola onde leciono, o uso de tecnologias é crescente, na medida em que elas vão sendo incorporadas às atividades em sala de aula.
            Assim são eles: o televisor, o aparelho de DVD, o micro system, o amplificador de som, a filmadora, a câmera fotográfica, o pendrive e os microcomputadores, devidamente acompanhados de impressoras.
            Essas tecnologias têm sido tão importantes para ampliar e tornar ágil, o aprendizado dos alunos e professores, de tal forma que não se imagina mais a vida escolar sem elas...
            Vale ressaltar que, devemos sempre fazer um paralelo entre a vida escolar com e sem as tecnologias, para que saibamos sempre seguir a essência dos saberes.

atividade 1.4 - Minha escola

terça-feira, abril 05, 2011

A escola da era digital

       Nunca a escola desempenhou um papel tão importante quanto na atualidade.
       Lecionar e informar deixaram de ser sua prioridade, dando lugar para o organizar e articular o conhecimento.
       Há que se formar alunos capazes de selecionar as informações significativas que saibam construir com elas uma ponte entre trabalho e educação.
       Assegurando o acesso a essa educação global, de forma flexível e permeável, ao longo da vida do estudante.

atividade 1.3 - Educação e Tecnologia

sábado, abril 02, 2011

o Ulisses que há em nós

A cena em que Odisseu pede para ser amarrado no mastro do navio, para poder escutar incólume, ao canto das sereias, é antológica.
A analogia que existe entre esse encanto das sereias e as novas tecnologias de comunicação e da informação leva-me a pensar sobre o Ulisses que há em nós...
Como se apropriar dessas tecnologias, sem se deixar levar pelo deslumbramento de seu mavioso canto?
Qual tem sido o uso revolucionário da tecnologia em minha prática pedagógica?
Sinto-me como a tripulação do herói épico, que pôs cera nos ouvidos, porque essa era a regra para enfrentar a magia das sereias e ponto final.
Assim é que, deixando para trás os paradigmas preestabelecidos de ensino e buscando adaptar as novas tecnologias em função do aprendizado do aluno, ao longo de sua vida, busco também, o aprendizado contínuo, enquanto aluna e professora.
A genuína curiosidade, a criatividade para solucionar problemas, subverter a ordem e imaginar o inimaginável... Cultivar esse Ulisses, pra valer!

atividade 1.2 - Registrando a própria reflexão