Antes mesmo da disseminação do uso das novas tecnologias educativas, ler e escrever sempre foram fundamentais. Ler para entender o mundo à nossa volta. Escrever, para se comunicar, não só com os contemporâneos, mas também com gerações passadas e futuras.
Assim,
a leitura e escrita no suporte digital representa um ganho nas
escolas, tornando as aulas dinâmicas, favorecendo o acesso
irrestrito a diversas obras, das mais variadas bibliotecas.
De
um lado, o texto impresso, escrito e lido linearmente, da esquerda
para a direita, de cima para baixo, uma página após a outra,
permitindo uma experiência única de leitura.
Do
outro lado, o hipertexto, cuja escrita e leitura acontece de forma
multilinear e multi-sequencial, permitindo que cada leitor crie seu
próprio itinerário de leitura – pelas imagens, textos e sons.
Diferentemente
das gerações anteriores à cultura digital, os nativos digitais
possuem um modo peculiar de aprendizagem. Isso pode ser percebido
pela sua capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, com
criatividade e dinamicidade surpreendentes.
O
que nos faz refletir sobre o papel do professor para mediar esse novo
leitor e escritor no desenvolvimento da análise crítica de suas
leituras ou produções, levando em conta o seu perfil diferenciado,
de rapidez, de imediatismo e de urgência.
Essa
reflexão, à luz da releitura das teorias do processo de construção
do conhecimento já descobertas, poderá servir de alicerce para o
aprimoramento de nossos leitores e escritores digitais.
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