quinta-feira, outubro 17, 2013

As duas faces de uma mesma moeda


        Antes mesmo da disseminação do uso das novas tecnologias educativas, ler e escrever sempre foram fundamentais. Ler para entender o mundo à nossa volta. Escrever, para se comunicar, não só com os contemporâneos, mas também com gerações passadas e futuras.
        Assim, a leitura e escrita no suporte digital representa um ganho nas escolas, tornando as aulas dinâmicas, favorecendo o acesso irrestrito a diversas obras, das mais variadas bibliotecas.
        De um lado, o texto impresso, escrito e lido linearmente, da esquerda para a direita, de cima para baixo, uma página após a outra, permitindo uma experiência única de leitura.
     Do outro lado, o hipertexto, cuja escrita e leitura acontece de forma multilinear e multi-sequencial, permitindo que cada leitor crie seu próprio itinerário de leitura – pelas imagens, textos e sons.
        Diferentemente das gerações anteriores à cultura digital, os nativos digitais possuem um modo peculiar de aprendizagem. Isso pode ser percebido pela sua capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, com criatividade e dinamicidade surpreendentes.
        O que nos faz refletir sobre o papel do professor para mediar esse novo leitor e escritor no desenvolvimento da análise crítica de suas leituras ou produções, levando em conta o seu perfil diferenciado, de rapidez, de imediatismo e de urgência.
        Essa reflexão, à luz da releitura das teorias do processo de construção do conhecimento já descobertas, poderá servir de alicerce para o aprimoramento de nossos leitores e escritores digitais.

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